domingo, 9 de janeiro de 2011

Cavaco Silva, pois claro!


Ao aproximarmo-nos das eleições Presidenciais, já numa fase de campanha eleitoral, importa decidir em quem votar.
Ora, volvidos cinco anos, podemos fazer uma análise do actual mandato do Presidente de Todos os Portugueses e facilmente concluiremos que foi leal às suas promessas, garantindo dignidade e sentido de estado na representação externa da nossa República, assegurando o regular funcionamento das instituições democráticas, tendo conseguido manter isenção e imparcialidade no exercício das suas funções.
No seu primeiro mandato manifestou discordância com algumas posições públicas do governo, mas nem por isso deixou de ser um referencial de equilíbrio e estabilidade. Optou por falar verdade, e apresenta-se, mais uma vez, como um homem de trabalho, que estuda e analisa com pormenor os problemas da nação, tendo em vista o interesse nacional.
A homologação do casamento homossexual, e os casos “escutas de Belém”, “Açores” e “BPN” causaram alguma perturbação no seu mandato, contudo usou sempre sensatez e rigor na abordagem destas temáticas, tendo sido claro na transmissão das suas posições e convicções. Com Cavaco Silva, os Portugueses sabem com o que podem contar, sendo certo que, na nossa democracia, nos tempos de hoje, os Portugueses já não se deixam enganar com as competências e responsabilidades de cada órgão de soberania, pelo que sabem distinguir bem as responsabilidades de um Presidente da República e de um governo e respectivo primeiro-ministro.
Constantemente criticamos e ouvimos críticas e, por vezes, ouvimos dizer que são todos iguais e que tanto fazem uns como outros, porém devemos aproveitar esta oportunidade para optarmos entre aqueles que se candidatam, tendo em vista os que nos garantem maior esperança num tempo melhor.
Nos dias de hoje, é mais fácil conhecermos os candidatos e aquilo a que se propõem, dadas as facilidades comunicacionais, especialmente através do recursos às novas tecnologias.
Certo é que no próximo dia 23 de Janeiro ocorrerão eleições para a Presidênca da República e devemos cumprir o nosso dever cívico, votando. É fundamental uma análise às várias candidaturas, atendendo à sua responsabilidade política.
Ninguém se deve demitir deste processo eleitoral, pois se não escolhermos nós, estamos a permitir que outros o façam na nossa vez. A abstenção, por vezes, apetecível e cómoda, pode ser entendida como uma falta de respeito por quem, no passado, lutou para que todos pudessemos votar, pode também ser entendida como uma demissão de um processo para o qual somos chamados, ou mesmo como um acto de falta de coragem por não querermos assumir as nossas responsabilidades. Votando, temos o direito de exigir a quem vier a ser eleito que corresponda com as promessas que fez.




Hino oficial de campanha:
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In Cardeal de Saraiva, 21 de Janeiro de 2011