É
nosso dever votar no próximo dia 29 de setembro.
A
nossa democracia e a liberdade permitem que cada cidadão, com a idade igual ou
superior a dezoito anos, possa escolher, sem esquecermos que o voto, antes de
ser para nós um dever, foi um direito conseguido por outros. Constantemente
criticamos e ouvimos críticas e, por vezes, ouvimos dizer que são todos iguais
e que tanto fazem uns como outros, contudo devemos aproveitar esta oportunidade
para optarmos entre aqueles que se candidatam.
Votando, temos o direito de exigir a quem foi eleito que corresponda com as
promessas que fez. Desta forma, perceber-se-á melhor que os deveres e os
direitos estão intimamente ligados entre si, ou seja, temos deveres para
podermos exigir os nossos direitos e temos direitos ao cumprirmos os nossos
deveres. A esta coexistência, deve corresponder a responsabilidade, por isso é
nosso dever votar.
Não
nos devemos demitir de um processo eleitoral, pois se não escolhermos, estamos
a permitir que outros o façam por nós. A abstenção pode ser entendida como uma
demissão ou como um ato de falta de coragem. Eu não votarei em branco, porque,
nesse caso, estaria a permitir que outros escolhessem por mim.
Vou
votar e estarei atento, sabendo que qualquer eleito deve estar acima dos
partidos ou movimentos no exercício das suas funções, e deve ter como principais
características a dedicação e a disponibilidade necessárias à atividade
política, com o espírito de serviço aos outros.