terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Reinventar a democracia

Manuel Arriaga, autor de “Reinventar a democracia”, apresenta-nos 5 ideias para um futuro diferente. 

Das 10 razões elencadas pelo autor “pelas quais os políticos não nos representam”, saliento:

1. Corrupção – p. 24;
2. O mundo da política atrai as pessoas erradas – p. 26
3. Os políticos sentem-se imunes ao controlo dos cidadãos – p. 27
4. Os partidos e as eleições corrompem moralmente os nossos dirigentes políticos – p. 28
5. A identificação dos políticos com outras elites – p. 31
6. A classe política não é demograficamente representativa da populaça geral – p.37 



Alguns excertos da obra:
“aqueles que nos governam não nos representam” - p. 15;
“uma crise da democracia: incapacidade continuada de propor alternativas claras e convincentes” - p. 19;
“Na verdade, os políticos têm maior probabilidade de se identificarem com outras elites da nossa sociedade do que com os cidadãos em geral” - p. 48;
“A popularidade recente do orçamento participativo, em cidades um pouco por todo o mundo, dá-nos mais do que um motivo para estarmos optimistas” - p. 78;
“este ciclo de aumento de consumo e acumulação de dívida é impossível de manter” - p. 113.

Embora não concorde com tudo o que nos é apresentado pelo autor, destaco, para reflexão, os conceitos de “A deliberação cívica” – p. 60 a 78 e de "Uma assembleia cívica para pensar o futuro” – p. 118 a 120. Acresce registar a referência à fundamentação e aos efeitos de um referendo – p. 95 a 101.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Liderar com humildade




Jeffrey A. Krames, autor de “Liderar com humildade”, apresenta-nos 12 lições que nos falam da humildade (http://www.presenca.pt/files//products/Exc01990083.pdf ).



De cada capítulo foram retiradas algumas dicas essenciais no âmbito da liderança, bem como quatro excertos da obra.




1 - Liderar com humildade:
. A humildade muda tudo;
. Não abuse do poder como líder;
. Elimine quaisquer barreiras que o coloquem acima dos seus empregados;
. Abstenha-se de jantares demasiado caros a que só os executivos de topo podem ir.

2 - Cheire como o seu rebanho
. Gerir aproximando-se e conversando com as pessoas (praticando o chamado MBWA);
. Para melhor compreender o seu próprio “rebanho” arranque as pessoas doe scritório e coloque-as em contextos sociais.

3 - Quem sou eu para julgar?
. Não julgue, avalie;
. O verdadeiro diálogo é uma conversa nos dois sentidos;
. Foque-se nos pontos fortes.

4 - Não mude — reinvente
. Reforma, renovação, reinvenção;
. Mantenha a relevância da sua organização;
. Preserve o bem superior.

5 - Faça da inclusão uma prioridade
. Não deixe ninguém para trás;
. “A primeira reforma tem de ser na atitude”;
. Procure pessoas de fora;
. Inclua outros na tomada de decisões;
. Pondere fazer uma reunião ou conferência anual com os seus clientes.

6 - Evite a insularidade
. O diálogo é a chave para derrubar muros.

7 - Escolha o pragmatismo em vez da ideologia
. O pragmatismo começa com uma mentalização;
. Abra novos espaços.

8 - Ao tomar decisões tenha em conta a forma como a situação é entendida pelos outros
. Coloque sempre as decisões relacionadas com pessoas no topo da sua lista de tarefas;
. Não se apresse a tomar decisões importantes.

9 - Dirija a sua organização como um hospital de campanha
. Descentralize a tomada de decisões.

10 - Viva na fronteira

11 - Encare as adversidades de frente
. Transforme a adversidade numa vantagem;
. Evitar as adversidades raramente funciona.

12 - Preste atenção aos não‑clientes
. Não se esqueça dos clientes existentes;
. Procure captar a sabedoria dos seus clientes;
. Vá ter com os não-clientes;
. Use as redes sociais.

Alguns excertos da obra:

“A chave para o extenso estudo de Zenger e Folkman – baseado em dados reunidos de vinte mil líderes – é que é muito mais importante focarmo-nos nos nossos pontos fortes do que nos nossos pontos fracos (…) É absolutamente crítico lembrarmo-nos disto quando temos de avaliar pessoas” (p. 54).

“Não tente olhar para o passado à procura de ideias que deram bons resultados na sua empresa. O mundo atual muda a uma ritmo tão rápido que tem de olhar é para o futuro para encontrar novas soluções” (p. 82).

“O Papa Francisco é uma pessoa que confia muito; uma vez que coloca uma pessoa num lugar, assume que a pessoa está a fazer bem o seu trabalho até que o indivíduo lhe demonstre o contrário” (p. 105)

“Manter um política de porta aberta garante que todos os que precisem de apoio possam falar consigo” (p.105)