quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
Literacia digital
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
Exclusividade de Esquerda
Após os primeiros resultados das eleições legislativas regionais nos Açores, realizadas no passado dia 25 de outubro, desejei intimamente que os partidos à direita do PS se entendessem de modo a poder governar, o que veio a confirmar-se dias depois.
Por um lado não percebo tanta perturbação com o Chega! Que António Costa o valorize, na AR, por uma questão tática, de modo a tentar desgastar o PSD, tirando-lhe o protagonismo, ainda posso compreender. Agora que um cidadão comum o fique a sobrevalorizar, não me parece bem. Na minha opinião, o BE e o Chega são idênticos na sua ação, pois agarram-se a temas trending para dar nas vistas. Assim como não digo que o BE é de extrema esquerda, também não digo que o Chega é de extrema direita, nem tão pouco isso é, para mim, o mais importante. De facto, são partidos legítimos, reconhecidos pelo Tribunal Constitucional. Mas, continuando nos factos: De facto, quando Pedro Passos Coelho ganhou as eleições em 2015, não vi António Costa, nem outros socialistas, indignados quando formaram a conhecida “geringonça”, com acordos com a esquerda. De facto, o PSD formou uma coligação de governo, tal como já aconteceu no passado, em 1980, com o CDS-PP e com o PPM e não com o Chega. E "contra factos não há argumentos".
Por outro lado, analisando os críticos deste acordo, percebo a sua indignação. Por parte dos socialistas, estes têm-nos habituado a contradições permanentes na sua ação, quer naquilo que eles podem fazer e os outros não, tomando como exemplo a formação de um governo da República Portuguesa sem terem ganho as eleições legislativas, quer na “palavra dada, palavra honrada”, tantas vezes contradita. Acresce ainda referir, neste contexto, o desconfinamento desajeitado e repleto de incoerências que ninguém consegue explicar e compreender. Também percebo a indignação de alguns socias democratas que estão, desde o seu início, contra a liderança de Rui Rio, pois anseiam pela sua oportunidade, eventualmente a pensar no seu umbigo, acrescida da de Pacheco Pereira que, realmente, nunca foi de direita. Aqui há honestidade intelectual! Nada mais. Porém, permitam-se discordar desta argumentação.
Em termos de conclusão, questiono: Afinal qual é o espanto? André Ventura foi candidato pelo PSD a uma Câmara Municipal e, por isso, com ele terá algumas afinidades. O PSD, nos Açores, chegou a um acordo baseado em quatro situações com as quais quase todos concordamos. Uns podem e outros não? Afinal apregoam a inclusão, mas reina a exclusão. Terá a esquerda a exclusividade? Será que defendem casamentos tendenciosos? Será que também eu sou fascista?
Texto publicado no dia 25 de novembro de 2020, no jornal ON "Odivelas Notícias" (link)
domingo, 8 de novembro de 2020
Marcelo candidatar-se-á?
domingo, 25 de outubro de 2020
Covid nas escolas
terça-feira, 13 de outubro de 2020
Sugestão de Filmes
1. A Vida é Bela - 1997
https://www.youtube.com/watch?v=Kb6OovnRKzk
2. Wonder (Encantador) - 2017
https://www.youtube.com/watch?v=CL8TiDEBkQg
3. O leitor, 2009
https://www.youtube.com/watch?v=I50ZKFCqr8g
4. Encontro marcado (Conhece Joe Black) - 1998
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-16774/trailer-19367659/
5. Titanic - 1997
https://www.youtube.com/watch?v=_-MrX9qvU1I
6. Anna e o Rei - 1999
https://www.youtube.com/watch?v=NNnWSFYXy0c
7. Nothing Hill – 1999
https://www.youtube.com/watch?v=zb8RPslTrEc
8. A cidade dos anjos – 1998
https://www.youtube.com/watch?v=UIq-RTIwUNw
9. O Paciente Inglês - 1996
https://www.youtube.com/watch?v=M2SAs2fIdOE
10. Teoria da Conspiração - 1997
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-10656/trailer-19342273/
domingo, 11 de outubro de 2020
Ano letivo 2020/2021: arranque sui generis.
“A escola está diferente!” –
Dizem os alunos. E, de facto, assim é. Enorme foi o esforço dos senhores
diretores e dos membros das suas equipas na gestão escolar de cada Agrupamento
de Escolas. Enorme foi o esforço dos assistentes operacionais e técnicos, que,
mais uma vez, responderam à chamada convincentemente. Ouvidas que foram as
Associações de Pais e Encarregados de Educação e certamente muitos conselhos
pedagógicos, as escolas abriram de uma forma sui generis.
Por um lado, há a destacar, entre
outras, algumas das inúmeras medidas preventivas no âmbito deste tempo
excecional de pandemia para responder às novas exigências, a saber:
implementação de planos de contingência, seguindo as orientações das entidades
competentes; criação de circuitos de circulação; colocação de dispensadores de
álcool gel à entrada das escolas e em cada sala de aula; elaboração de “planta
da sala” fixas; reorganização das mesas no espaço dos polivalentes e nos
refeitórios; colocação de tapetes desinfetantes; utilização dos balneários
apenas como vestiários, antes e depois das aulas de Educação Física; e ainda a
utilização obrigatória de máscara, a higienização das mãos, a etiqueta
respiratória e o possível distanciamento físico.
Por outro lado, apesar de
alcançado o antedito, na maioria das escolas, o governo, mais uma vez,
proclamou anúncios que não concretizou defraudando as expectativas das pessoas.
Há ausência de um investimento sério na educação, há ausência dos prometidos
computadores, do aumento significativo de assistentes operacionais, de
professores de substituição, do próprio Ministro da Educação que terá preferido
vestir a camisola de Ministro do Desporto.
Em suma, perdeu-se mais uma
oportunidade de conceder às escolas alguma autonomia. Fala-se muito em
descentralização e mesmo em regionalização, mas tudo continua centralizado na
capital e até parece que cada vez são mais as plataformas digitais a preencher
pelas escolas. Fala-se muito em confiança, mas, acima de tudo, desconfia-se e
descartam-se responsabilidades.
Texto publicado no dia 10 de
setembro de 2020, no jornal ON "Odivelas Notícias" (link)
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
Covid sem educação
Nas indicações tornadas públicas para o próximo ano letivo, a expressão
"sempre que possível" surge cerca de 20 vezes nos documentos que
chegaram às escolas, contudo há incongruências.
Acontece, porém, que, apesar das medidas anunciadas pelo ministério e na
comunicação social (distanciamento social, aumento do crédito horário, desdobramento
ou prolongamento do horário escolar, horário de entradas diferenciadas na/s
escola/s, cantinas em regime de take away, aulas de Educação Física no final de
cada turno), muitas delas não são viáveis, pois carecem de investimento e não
se vislumbra tal aposta na educação.
Ora vejamos: Por um lado não há verba para colocar mesas individuais
nas salas de aula, de modo a permitir o distanciamento, nem para aumentar o
número de funcionários nas escolas, permitindo o prolongamento do horário. Por
outro, há as "meias verdades", quer para se conseguir diferentes horários
de entrada na escola, pois, em muitas, os alunos deslocam-se de autocarro e
ficariam aglomeradamente à espera na entrada dos estabelecimentos de ensino,
quer no que diz respeito às aulas de Educação Física no final de cada turno,
dado que tal não é matematicamente possível para todas as turmas, quer no que
se refere ao aumento do crédito horário, uma vez que o desconto de 50% em cada
professor que integre o artigo 79 (redução da componente letiva para os
professores que avançam na idade), quando se trata de um corpo docente
envelhecido é uma falácia.
Como se tudo isto não bastasse há ainda a salientar a hipótese de take
away nas cantinas e o facto de que os professores e assistentes, até aqui, considerados
doentes de risco deixarem de ter qualquer salvaguarda e, na eventualidade de
não poderem trabalhar, terão que recorrer a um atestado médico.
Por fim, há a referir a rejeição, por parte do governo, à proposta de redução
de alunos por turma e à autorização de pequenas alterações no currículo,
reduzindo o número de aulas presenciais por semana.
Em termos de educação, bastaria que permitissem que cada AE se organizasse
apresentando um plano de contingência, de modo a evitar horários mistos, com o
prolongamento do horário de funcionamento das escolas e com o respetivo
acréscimo de funcionários. Mais que vergonha. Inadmissível! Revoltante!
Texto publicado no dia 10 de setembro de 2020, no jornal ON "Odivelas Notícias" (link)
sábado, 1 de agosto de 2020
Desconfinamento desajeitado
terça-feira, 23 de junho de 2020
Eu mudava o currículo (matrizes curriculares)
quinta-feira, 18 de junho de 2020
Ponte de Lima quer o que tem o seu nome: o rio.
domingo, 26 de abril de 2020
Padroeiros de A a Z
Santo
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Padroeiro
de OU Protetor de OU evocado em…
|
Adalardo
|
Jardineiros
|
Adalgerga
|
Raparigas casadoiras
|
Adriano ou Adrião
|
Militares, carcereiros, algozes, ferreiros,
mensageiros e carteiros
|
Agrícola ou Avinhão
|
Cegonhas e dos seus ninhos
|
Aldonsa (v. Alda)
|
Músicos
|
Amália, Amélia, Amalberga ou Amalbergue
|
Homens do mar. E evocada nos casos de luxações
dos membros e de iminentes prejuízos nas colheitas
|
Anastácio de Salona
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Tintureiros e tecelões
|
Andronico de Alexandria
|
Artífices
|
Angélico
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Todos os artistas, especialmente dos pintores
|
Antão
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Doenças contagiosas e de curas milagrosas
|
António
|
Louceiros
|
Apeles de Génova
|
Ferreiros
|
Are de Nevers
|
Marinheiros do Loire
|
Arnaldo de Soissons
|
Cervejeiros
|
Aquitriclínio
|
Hoteleiros e chefes de mesa
|
Bárbara
|
Artilheiros, fogueteiros e fabricantes de
fogo-de-artifício; dos mineiros que lidam com explosivos; dos pedreiros e
arquitectos; dos sineiros, tecelões chapeiros. Evocada contra a trovoada.
|
Basilissa
|
Hoteleiros e viajantes
|
Bernardino de Feltre
|
Prestamistas
|
Bernardo de Bernward
|
Fundidores e operários alemães
|
Bernardo de Aosta
|
Viajantes e alpinistas
|
Bernardo de Tiron
|
Torneiros
|
Blandina
|
Servas e criadas, juntamente com Sta Marta e Sta
Zita
|
Bomhomem de Cremona
|
Alfaiates
|
Brás de Sebaste
|
Protetor contra doenças da garganta por
excelência; trompetistas
|
Catarina de Bolonha
|
Pintores em geral
|
Cassiano
|
Maestros; professores
|
Cirilo de Alexandria
|
Evocado contra os raios
|
Clara de Assis
|
Cegos
|
Cornélio, Papa
|
Animais com coroas
|
Cosme e Damião
|
Médicos, cirurgiões, farmacêuticos, barbeiros,
herbanários e hospitais
|
Crescente de Sena
|
Advogado contra a cegueira
|
Crispim e Crispiniano
|
Todos os ofícios em que o couro é trabalhado
(sapateiros, curtidores de peles, luveiros, fabricantes de selas)
|
Cristóvão
|
Automobilistas; aviadores. Evocado contra os
acidentes mortais
|
Damião e Cosme
|
Médicos cirurgiões, farmacêuticos e veterinários
|
Dimas (bom ladrão)
|
Moribundos, condenados à morte, pecadores
arrependidos, ladrões, antiquários e ferros-velhos, restauradores de quadros
|
Donato
|
Protetor contra raios e tempestades
|
Drogon ou Druns
|
Pastores
|
Dustano ou Dustan
|
Ourives e dos fundidores ingleses
|
Elói
|
Mecânicos
|
Epifânio de Pavia
|
Prisioneiros de guerra
|
Erasmos, Elmo ou Telmo
|
Marinheiros e evocado nas tempestades marítimas
|
Estela
|
Jovens que desejam casar-se
|
Estêvão
|
Cavalos, cocheiros, palafreneiros, fundibulários.
|
Eustáquio
|
Caçadores
|
Expedito
|
Estudantes e a quem ajuda a executar os seus
trabalhos, dos candidatos a exames e dos alunos cábulas
|
Fabião, Papa
|
Louceiros de cerâmica e estanho
|
Félix de Nola
|
Doenças de olhos
|
Firmino
|
Tanoeiros e padeiros
|
Fortunato
|
Cozinheiros-pasteleiros e gastrónomos
|
Francisco de Borja
|
De Portugal contra os terramotos
|
Francisco de Sales
|
Imprensa católica
|
Galderico
|
Chuva
|
Gelásio
|
Comediantes, palhaços, menestréis, malabaristas e
mestres de dança
|
Gengoulph
|
Maridos enganados
|
Genova
|
Cidade de Paris, que terá protegido da fome e dos
invasores hunos de Átlia
|
Gens
|
Agricultores, evocado contra a seca
|
Germana
|
Pastoras
|
Gertrudes de Nivelle
|
Hospitais, viajantes e peregrinos
|
Géry ou Gaugérico
|
Protetor dos presos e dos escravos
|
Godo, Gond ou Gand
|
Luveiros
|
Gonçalo de Amarante
|
Promotor de casamento de mulheres já longe da
juventude
|
Guidon ou Guido
|
Lavradores, sineiros, sacristãos. É protetor de
gados.
|
Honorato
|
Padeiros e pasteleiros em França
|
Isabel, de Jerusalém
|
Serradores de madeira
|
Isidro, o lavrador
|
Lavadores e fazendeiros
|
Ivo de Tréguier
|
Professores de Direito, juízes, notários,
advogados, funcionários judiciais, ou seja, de todos os que trabalham em
tribunais
|
Januário
|
Ourives
|
Jerónimo Emiliano
|
Órfãos
|
João Evangelista
|
Impressores, livreiros, encadernadores,
negociantes e fabricantes de papel, copistas de manuscritos e gravadores; dos
que lidam com fogo e óleo nos seus ofícios (armeiros, fabricantes de velas e
proprietários de lagares de azeite)
|
João Baptista
|
Alfaiates, peleiros e correeiros; presos e
condenados à morte; músicos
|
João Bosco
|
Operários aprendizes; considerado o apóstolo da juventude
|
João da Cruz
|
Poetas da língua espanhola
|
João de Deus
|
Hospitais, enfermeiros e doentes
|
João Nepomuceno
|
Barqueiros e confessores
|
Jorge
|
Marinha portuguesa
|
José
|
Carpinteiros; operários em geral; desalojados que
perderam o lar
|
José de Arimateia
|
Coveiros, embalsamadores, armadores e
gatos-pingados
|
José de Cupertino
|
Astronautas
|
Lamberto ou Lambert
|
Paralíticos
|
Leão I (Leão Magno), Papa
|
Músicos e chantres. Protetor da música sacra
|
Leonardo de Noblac
|
Prisioneiros, doidos furiosos; ferreiros e serralheiros;
mulheres em labor de parto; cavalos
|
Lézens d’Angers
|
Mineiros de ardósia
|
Libório de Mans
|
Protetor contra cólicas de fígado, bexiga e
vesícula
|
Lídia
|
Tintureiros
|
Lobo de Sens
|
Pastores
|
Lourenço
|
Cozinheiros; bibliotecários e arquivistas
|
Lúcio de Coire
|
Vaqueiros e queijeiros
|
Luís, rei de França
|
Barbeiros, cabeleireiros e fabricantes de
perucas; pedreiros, carpinteiros, costureiros, fabricantes de paramentos;
pescadores à linha
|
Madalena
|
Pecadoras; perfumistas e jardineiros
|
Marcelo I, Papa
|
Palafreneiros. Protetor de cavalos
|
Marta
|
Donas de casa
|
Maturino
|
Artífices que trabalham o estanho
|
Maurílio
|
Jardineiros e pescadores
|
Mauro
|
Lavadeiras e branqueadoras
|
Morando
|
Vinhateiros
|
Narciso de Gerona
|
Evocado para proteção de todo o género de moscas,
moscardos e mosquitos
|
Noitburga
|
Moças de lavoura
|
Odão de Cluny
|
Músicos
|
Olaguer ou Olegário
|
Caçadores pouco afortunados
|
Olívia
|
Potetora das colheitas de azeitona
|
Omar ou Audomaro
|
Protetor contra doenças de olhos
|
Oportuna de Sées
|
Chapeleiros; artífices que trabalhavam o estanho
e bordadeiras
|
Paterno
|
Evocado contra as mordeduras de serpente
|
Quitéria
|
Evocada contra a mordedura de cães raivosos
|
Reinaldo
|
Pedreiros e canteiros
|
Rita ou Margarida de Cássia
|
Evocada nos casos desesperados ou de solução
impossível
|
Romão ou Romano de Ruão
|
Condenados à morte. Evocado contra o alcoolismo,
a loucura e o envenenamento
|
Romão de Blaye
|
Marinheiros da Gironda e dos peregrinos para
Santiago de Compostela
|
Sennoch
|
Construtores de pontes
|
Tais de Alexandria
|
Raparigas de vida livre
|
Telmo
|
Marinheiros
|
Teodulo de Sion
|
Vinhateiros
|
Ubaldo
|
Pugilistas e «boxeurs»
|
Ulrico
|
Evocado contra a praga dos ratos, toupeiras e
ratazanas
|
Umbelina
|
Costureiras e bordadeiras.
|
Urbano, Papa
|
Vinhateiros. Evocado para curar os terçóis, a
gota e o alcoolismo
|
Urso de Loches
|
Moleiros
|
Valburga
|
Protetora das colheitas
|
Valentim
|
Namorados; epiléticos
|
Veranio
|
Evocado contra a peste e para exorcizar os
possessos
|
Verana
|
Parteiras; raparigas de vida fácil; moleiros
|
Wiligis
|
Carreeiros e carroceiros
|
Arte e
ofício
|
Santo/s
|
Estudantes 1.º ciclo
|
S. Carlos Magno; Sto. Expedito, S. João Baptista;
S. João Bosco; S. Nicolau; Sta. Ângela; Sta. Catarina de Alexandria
|
Estudantes do ensino secundário
|
S. Jerónimo; S. Luís Gonzaga; Sta. Catarina de
Alexandria; Sta. Úrsula; S. Gregório Magno; S. Tomás de Aquino
|
Professores primários
|
S. Cirilo e S. Metódio; S. Cassiano; Sta.
Catarina de Alexandria
|