segunda-feira, 12 de julho de 2021

Apresentação dos candidatos na lista do PSD à C.M. de Ponte de Lima



Exmo Senhor Vice presidente da CPN, Dr. André Coelho Lima,

Exmo Senhor Pte da CPD, caro companheiro e amigo Olegário Gonçalves,

Caro Filipe Amorim, Pte da CPS do PSD de Ponte de Lima e demais membros,

Caros senhores Ptes de Junta, designadamente o desta freguesia de Arcozelo, Sr. Acácio Lopes, e todos os senhores Ptes de Junta eleitos pelo PSD,

Caro companheiro e amigo, diretor de campanha, Filipe Lima,

Caro companheiro e amigo, mandatário desta candidatura, Manuel Trigueiro,

Caro companheiro e amigo, cabeça de lista à Assembleia Municipal, António Carvalho Martins.

Aproveito para cumprimentar os quatro que há pouco foram apresentados e que integram a lista da Assembleia Municipal: Joaquim Cerqueira, Joana Silva, Pedro Ligeiro e Ricardo Vieira.

Caro Emanuel Felgueiras, Presidente da JSD de Ponte de Lima, a quem muito agradeço pela organização deste evento, e demais jovens limianos,



Caros companheiros,

Caros amigos,

Exmos Senhores da comunicação social,



Cumprimento daqui, de Arcozelo, todos os Limianos.




Começo por agradecer ao Sr. Dr. André Coelho Lima, digníssimo deputado da nação e vice-presidente do PSD a nível nacional, por estar presente e pelas palavras de incentivo que acabou de proferir. É um orgulho contar com o seu apoio nesta caminhada, sabendo da sua mais-valia e da sua experiência autárquica. Muito obrigado.

Quero agradecer também ao Sr. Dr. António Carvalho Martins as suas palavras, mas sobretudo o facto de estar comigo neste processo e nesta candidatura, assumindo inequivocamente ser o cabeça de lista do PSD à Assembleia Municipal de Ponte de Lima.

Agradeço também a presença do Sr. Eng.º Manuel Trigueiro, mandatário desta candidatura a pronta disponibilidade para desempenhar estas funções.

Quero ainda expressar aqui, publicamente, o meu agradecimento a todos vós, que aqui estais presentes.



Estamos aqui para proceder à apresentação da lista do PSD à Câmara Municipal e vamos diretamente ao assunto, para, seguidamente me dirigir a todos os Limianos.

Vamos, assim, dar início à apresentação dos candidatos que me acompanham na lista do PSD à Câmara Municipal de Ponte de Lima.

Começo por apresentar:

14.º Maria Inês Costa Rodrigues Araújo, comerciante de profissão, natural de Refoios do Lima e residente em Arcozelo

13.º Marcelo Araújo Fernandes, Técnico superior de Manutenção Industrial, de Fornelos e Queijada

12.º Ana Inês Lima Pereira, enfermeira licenciada, da freguesia de Poiares, a trabalhar na Unidade Cuidados Continuados de longa duração e manutenção da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima

11.º Pedro Nuno Pinto Pereira, empresário, da freguesia da Gandra,

10.º Daniela Filipa Pinto Sousa, técnica superior nos serviços partilhados do Ministério da Saúde, da freguesia de Rebordões Souto, (não estará presente por motivos pessoais)

9.º Engrácia Maria da Costa Nogueira, Técnica Superior de Análises da freguesia da Correlhã (não estará presente por motivos pessoais)

8.º João Paulo Soares Fiuza Branco, Eng.º mecânico, responsável comercial, de Ponte de Lima

7.º Maria do Carmo Martins de Sá, empresária, da freguesia da Ribeira

6.º Manuel Alberto de Carvalho Laranjeira, licenciado, inspetor tributário e aduaneiro, da freguesia de Arca e Ponte de Lima

5.º Maria Isabel Morais de Sá Antunes Gonçalves, licenciada, Assistente Técnica na ULSAM, da freguesia de Arca e Ponte de Lima

4.º José Maria Magalhães da Silva, eng.º técnico agrário, antigo presidente da Junta de Freixo e secretário da Assembleia Municipal de Ponte de Lima, da freguesia de Freixo.

3.º Como certamente já repararam, nas medidas que já divulgamos, referimos que

“Vamos potenciar o Vinho Verde como uma das imagens de marca de Ponte de Lima, incluindo-o como bandeira nas Feiras Novas e nas romarias das mais diversas freguesias de Ponte de Lima, em articulação com a Adega Cooperativa de Ponte de Lima e outras empresas produtoras”. E nada disto acontece por acaso! Ouvimos pessoas, entidades e instituições e, de uma forma articulada, estamos a construir um projeto convincente.

Por isso, tenho o prazer de anunciar o Sr. Eng.º Ricardo Nuno Soares da Silva, engenheiro agrícola responsável pelo apoio aos associados na área da viticultura, na Adega Cooperativa de Ponte de Lima. Está connosco para nos ajudar a fazer o caminho de acréscimo de valor na vitivinicultura e na agricultura. Deste modo, convido-o para nos fazer uma breve comunicação.

2.º Entretanto, várias pessoas nos questionam sobre a água, mais precisamente sobre os serviços de Água e Saneamento, matéria que muito preocupa os Limianos e que deve ser estudada com afinco por quem de direito e por quem saiba o que realmente pode e deve ser feito com seriedade e competência. E nada disto acontece por acaso! Ouvimos pessoas, entidades e instituições e, de uma forma articulada, estamos a construir um projeto convincente.

Por isso, tenho o prazer de anunciar a Sra. Dra. Felismina Carlota Seixas da Rocha Barros, advogada com escritório em Ponte de Lima. Está connosco para nos ajudar na questão da água, na educação, no desporto e noutras questões legais e essenciais para trabalhar o novo Plano de Recuperação e de Resiliência. Deste modo, convido-a para nos fazer uma breve comunicação.

1.º Por fim, eu próprio, o cabeça de lista, da freguesia de Vitorino dos Piães.

Ora, ouvidas estas intervenções, que, desde já muito agradeço, aproveito este momento para felicitar os meus companheiros de equipa pelo seu brilhante conteúdo na comunicação que acabaram de proferir.

Aproveito para dizer que tenho orgulho nesta equipa que acabei e apresentar, nos 14 que constituímos esta lista do PSD. Estamos perante cidadãos com provas dadas.

A todos agradeço, muito agradeço a disponibilidade para servir os Limianos, com espírito livre, sem medo e sem estar à espera de qualquer contrapartida.

Somos homens e mulheres livres que nunca dependemos da política, nem tão pouco dela precisamos para viver.

A todos o meu profundo e sentido reconhecimento.



Sabemos que não temos uma tarefa fácil, mas também sabemos que é possível.

Nós sabemos bem o que pretendemos e também sabemos bem o que não queremos.



Caros amigos e companheiros,

Há dois valores que muito aprecio: a lealdade e a gratidão, mas, a experiência de vida diz-me, a mim e a muitos de vós, também porque já o sofrestes na pele, que o valor da lealdade e o valor da gratidão não são para todos.

Aquando da apresentação desta candidatura em S. Martinho da Gandra, referi que o respeito e a tolerância são dois valores que se dão bem e fiz um apelo para que qualquer candidato neste processo autárquico, que viesse a integrar as listas do PSD ou outra qualquer, aceitasse o desafio de primar pelo RESPEITO e pela TOLERÂNCIA. Hoje, não só renovo esse apelo, como também faço um novo um apelo público a todos os membros das listas do PSD: apelo para que usem e abusem do valor da lealdade e que não tenham medo de usar e abusar do valor da gratidão. É importante, num tempo em que se diz mal de muitos políticos, que nós marquemos a diferença e eu estou certo de que convosco o vamos conseguir.

E sabem porquê? Porque nenhum me pediu para ingressar nesta lista. Foram todos convidados, porque recomendados por muitos limianos que ouvi desde 29 de março.

Repito, estamos perante cidadãos com provas dadas, com pontos de partida diferentes, com trajetos diferentes, com experiências diferentes, mas uma coisa em comum: valor e valores.

Por isso, estamos aqui hoje a apresentar uma alternativa sólida, uma alternativa credível, a melhor alternativa para Unir os Limianos e Ganhar Ponte de Lima.

Como comuniquei, no dia da apresentação desta candidatura, temos 3 fases distintas neste processo, Ouvir, Construir e Comunicar.

Começamos por OUVIR as pessoas, entidades e instituições e continuaremos a fazê-lo sempre, mesmo depois de eleitos no próximo dia 26 de setembro.

Caros Limianos, a minha liderança é a de escutar com atenção e de decidir com ambição.

Começamos por Construir um projeto convincente e já anunciamos medidas concretas. Anunciamos no dia 30 de junho 30 medidas concretas para resolver 3 problemas identificados, a saber:

1.º Resolver o grave problema da perda de população: prevê-se que, nos próximos 18 anos, a população local venha a cair mais 10%, ou seja, para valores próximos de 35 mil, o que é de todo preocupante.

2.º Aumentar o poder de compra das pessoas: no distrito de Viana do Castelo, Ponte de Lima, o 2.º maior concelho em população, é apenas o 5.º em termos de poder de compra!

3.º Recuperar o rio Lima e a Floresta: a seguir às pessoas, este é o nosso maior património. O rio Lima e a Floresta são recursos endógenos de importância vital para o desenvolvimento sustentável local.



Por isso, apresentamos 30 medidas no dia 30 de junho, tendo em conta 3 aspetos cruciais para um desenvolvimento sustentável de Ponte de Lima:



1. Criar emprego: apoiar a economia através da atração de investimento.

Vamos fixar e atrair pessoas, promover a natalidade e a longevidade, bem como promover a criação de emprego através da atração de investimento, com empresas de valor acrescentado. Tudo baseado numa aposta séria na criação de oportunidades e de apoios.

Tal como referi, aquando da apresentação desta candidatura, em S. Martinho da Gandra, assumimos que, neste projeto a 4 anos, vamos crescer acima da média da NUTS III, Alto Minho, que corresponde ao índice de 79,7.



2. Inovar na Educação: Incluir todos através da Educação, investindo na Inovação.

Vamos envolver todos na implementação de um projeto educativo concelhio, de modo a Incluir todos, investindo na Inovação e no acompanhamento do percurso dos jovens na busca do seu primeiro emprego no mercado de trabalho local.

Tudo baseado numa aposta séria, tendo em conta o que ouvimos no âmbito do setor da educação:

Vamos assumir a implementação das atividades do serviço de apoio às famílias (SAF) e das atividades de enriquecimento curricular (AEC).



3. Preservar a Natureza: colocar a Natureza e o Ambiente ao serviço do desenvolvimento sustentável, com especial enfoque em preservar o rio e a floresta.

Vamos elaborar um Plano para a Transição Climática, prevendo-se uma intervenção séria no Rio Lima e na Floresta, designadamente, através da vigilância, requalificação e preservação.

Tudo baseado numa aposta séria, tendo em conta o que ouvimos no âmbito deste setor:

Vamos, como sempre defendemos, concretizar o saneamento básico, tendo como objetivo a 4 anos, passar de 50,1% para 75% o número de habitações servidas pela rede de saneamento básico no concelho de Ponte de Lima e vamos implementar a recolha seletiva do lixo porta-a-porta.



Assumimos, sem medo, estes compromissos:

criar emprego atraindo e fixando população;

inovar na educação, investindo na inovação;

preservar a natureza, com especial enfoque neste Rio Lima e na Floresta que nos rodeia.



Hoje é dia de, também perante vós, assumirmos um outro compromisso claro, para dar resposta a àquele que é, neste momento, um dos maiores anseios para os Limianos. Refiro-me à água, mais precisamente aos serviços de Água e Saneamento.

De facto, há uma enorme insatisfação das pessoas sobre este processo da Água e não podemos gerir o bem público contra as pessoas. Disso estamos certos.

Ora, sabendo que a água é um bem essencial e é um bem público, queremos deixar claro que dizemos claramente Não à sua privatização.

Ora, sabendo que a água é uma das preocupações dos Limianos, queremos informar todos que estamos a estudar muito seriamente esta matéria. Se fôssemos populistas, dizíamos que rasgávamos de imediato o contrato. Mas nós não somos populistas!

Sabemos que houve problemas sérios na faturação e a empresa das Águas do Alto Minho, S.A. já o reconheceu perante nós por escrito.

Pedimos uma audiência, mas tal não nos foi concedida, porém o senhor Presidente do Conselho de Administração, a quem daqui também agradeço a resposta, teve a amabilidade de nos responder expondo os seus motivos e apelando à nossa compreensão.

Ora, sabendo que a água é uma das preocupações dos Limianos, esta é também uma preocupação desta candidatura. E o compromisso que queremos hoje assumir perante vós, é que:

tomaremos uma posição pública sobre esta matéria até ao final deste mês

e seremos intransigentes na defesa dos direitos de consumo de todos Limianos.



Hoje comunicamos a lista dos candidatos e garanto-vos que trabalharemos em equipa.

Estou certo que com a qualidade de pessoas que são estes candidatos, trabalharemos em equipa e em sintonia, e estou em condições de garantir que a nossa equipa será uma equipa coesa, uma equipa preparada, uma equipa capaz, uma equipa confiante, mas e sobretudo, uma equipa respeitadora e uma equipa confiável.

Na minha carreira de professor, com 33 anos, tenho lidado com centenas - ou até mesmo milhares - de pessoas.

Aprendi desde o berço a lidar com diferentes pontos de vista, a promover a entreajuda, a trabalhar em equipa, a respeitar as diferenças, a unirmo-nos no interesse maior e no bem comum, a unirmo-nos em torno do essencial.

Por tudo isto, estou em condições de garantir a todos os Limianos que o PSD tem uma equipa de pessoas confiáveis, pessoas que nunca viveram da política, nem precisam da política para viver, pessoas que estão disponíveis para fazer Ponte de Lima crescer.

Dizem que não há pessoas assim! Que quem vai para a política não tem este perfil!

De facto, estas pessoas (7 mulheres e 7 homens) comprovam exatamente o contrário.

Ainda há pessoas de bem!



Caros Limianos:

Nós estamos aqui porque acreditamos que podemos viver sem receios e acreditamos que podemos denunciar tudo o que não corresponde a normas de honestidade, seriedade e lealdade.

Nós estamos aqui disponíveis para servir os Limianos, livres de qualquer cobrança, contrapartida ou promessa indevida.

Nós estamos aqui porque não temos medo do poder instalado.

Sim, não temos medo e convidamos todos aqueles que o têm a confiar em nós, certos de que os representaremos com respeito, seriedade, transparência e dignidade pela pessoa humana. Nós estamos aqui para ajudar os mais desfavorecidos.

Nós estamos aqui para mudar Ponte de Lima.

Nós estamos aqui a pensar num melhor futuro para Ponte de Lima.

Sim, nós, felizmente, não temos que temer, mas ainda há neste século XXI e neste concelho quem sinta medo.

Sim, nós estamos disponíveis. Sim, nós estamos disponíveis para libertar muitos dos Limianos.




Eu acredito

Tu, Filipe Lima, tu Filipe Amorim, tu Manuel Felgueiras, tu que és presidente da junta pelo PSD, tu acreditas

Ele, António Martins, com quem tenho falado praticamente todos os dias, ele acredita

Nós, que constituímos a lista do PSD, nós acreditamos

Vós, que me ouvis, vós acreditais

Eles, os nossos adversários, eles não acreditam.



Porém, estou certo que os Limianos vão confiar em nós, porque nós somos pessoas confiáveis.

Porém, estou certo que os Limianos vão dar uma resposta inequívoca no próximo dia 26 de setembro.

Hoje estamos aqui, neste cenário fantástico, com a ponte, ex-libris da nossa terra, o rio, alma das nossas gentes e, também aqui ao lado, o anjo da guarda que, estou certo, nos irá guiar na travessia desta para a outra margem, no próximo dia 26 de setembro.

Nós propusemo-nos e vamos conseguir UNIR OS LIMIANOS em torno desta candidatura.

Nós propusemo-nos e vamos conseguir concretizar o sonho de GANHAR PONTE DE LIMA, pela 1.ª vez.

Juntem-se a nós!

Viva o PSD!

Viva Ponte de Lima!

Bem hajam todos.

10 de julho de 2021

Apresentação da candidatura a Presidente da CM de Ponte de Lima

Exmo Senhor Vice presidente da CPN, Prof Doutor David Justino,

Exmo Senhor Pte da CPD, caro companheiro e amigo Olegário Gonçalves,

Exmo Senhor Pte da Assembleia Distrital do PSD, senhor deputado Eduardo Teixeira,

Digníssima Senhora Deputada Emília Cerqueira,

Caro Joaquim Cerqueira, líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal,

Caro Filipe Amorim, Pte da CPS do PSD de Ponte de Lima e demais membros,

Caros senhores Ptes de Junta, designadamente o desta freguesia da Gandra, Sr. Ernesto Pereira, e todos os senhores Ptes de Junta eleitos pelo PSD,

Caro companheiro e amigo, diretor de campanha, Filipe Lima,

Caro companheiro e amigo, mandatário desta candidatura, Manuel Trigueiro,

Caro companheiro e amigo, cabeça de lista à Assembleia Municipal, António Carvalho Martins,



Caros companheiros,

Caros amigos,

Exmos Senhores da comunicação social,

Cumprimento todos os Limianos com muito afeto e amizade.


Começo por referir que sou um homem casado e pai de dois filhos.

E digo isto porque, em primeiro lugar, está à Vossa frente uma pessoa, um ser humano, pelo que é fundamental o respeito pela pessoa humana. E isto é válido, não só para mim, como para qualquer outro candidatado. Assim, faço, desde já, um apelo claro ao RESPEITO entre todos nesta caminhada autárquica que agora se inicia.

Refiro também que nem todos nós temos que pertencer ao mesmo partido, professar a mesma religião ou apoiar o mesmo clube de futebol, ou até podemos não estar ligados a nenhuma destas circunstâncias. Neste sentido, faço também um apelo claro à TOLERÂNCIA.

Neste contexto, faço daqui um apelo para que qualquer candidato neste processo autárquico, que venha a integrar as listas do PSD ou outra qualquer, aceite este desafio: o de primar pelo RESPEITO e pela TOLERÂNCIA. Dois conceitos que se dão bem.



Dito isto, quero recordar que na origem do PSD estão por base três princípios fundamentais: Liberdade, Igualdade e Solidariedade. Liberdade de expressão e de opções de vida; Igualdade de oportunidades para dar resposta a questões sociais; Solidariedade, tendo em vista uma sociedade mais justa.

Há ainda a referir que, entre o conjunto de princípios e valores e opções fundamentais, com os quais o PSD afirma a sua adesão, pretendo, neste momento destacar 3: “o pluralismo das ideias e correntes políticas”, “o princípio democrático”, “o diálogo e a concertação”.

Esta é a essência do PPD/PSD e está em plena sintonia com os conceitos de RESPEITO e TOLERÂNCIA que há pouco referi.




E o que fazer?

Diz-nos Miguel Torga (1907-1995)

«É um fenómeno curioso: o país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico da agressão. Somos, socialmente, uma coletividade pacífica de revoltados.» fim de citação.

Por isso, Não há que temer! Há que agir e exigir.



Cada um de nós, num estado de direito democrático, deve: fazer as suas escolhas, ter opiniões fundamentadas e espírito crítico, e, eventualmente, optar por uma determinada linha ideológica, ou mesmo, por um partido político legalmente instituído. De qualquer modo, o que é certo é que cada um deveria enveredar pelo caminho da honestidade, lealdade, coerência, seriedade e carácter íntegro. É este o caminho desta candidatura.

Ora, neste momento, parece-me pertinente explicar por que razão estamos aqui, numa das freguesias do concelho de Ponte de Lima. Nós estamos aqui e fizemos a escolha de S. Martinho da Gandra para a apresentação desta candidatura, sobretudo por 3 razões:

1.ª razão: Por ser uma freguesia do concelho de Ponte de Lima, uma freguesia com história e com estórias, como tantas outras deste concelho, com diversas instituições, desde uma Banda de Música, uma IPSS, associações desportivas, recreativas e culturais, por vezes esquecidas pelo poder local. Trata-se de uma evidência inequívoca de que queremos descentralizar.

2.ª razão: Por estar próximo do rio Lima, tal como 13 das 39 freguesias deste concelho. O rio Lima, aquele que está na origem do nome do nosso concelho. Arrisco a dizer que o rio e as suas margens são a segunda maior riqueza de Ponte de Lima, porque a primeira, disso não tenho qualquer dúvida, são as pessoas. Trata-se de uma evidência inequívoca de que queremos gerir, com qualidade, o espaço público e o que realmente interessa à coletividade.

3.ª razão: Por querer dar um sinal claro de pretender uma política de proximidade, distante da terra onde nasci, Vitorino dos Piães, situada na outra ponta do concelho. Porém, estamos num tempo em que as distâncias não têm limites, pois as acessibilidades e o recurso às novas tecnologias favorecem a proximidade. Sabendo que, nas atuais circunstâncias, atendendo ao atual estado de pandemia, que infelizmente vivemos, o contacto presencial está limitado, pretendemos manter a proximidade à distância, conscientes de que, com mais proximidade, teremos melhor vida. Trata-se de uma evidência inequívoca de que queremos uma política de proximidade.



Nós estamos aqui e fizemos a escolha de um espaço ao ar livre, porque pretendemos exercer uma política transparente e para todos, contando também com a participação de todos.



Dito isto, importa referir que fui convidado pelo PSD para ser cabeça de lista pelo partido que milito para ser candidato a Presidente da Câmara de Ponte de Lima.

E perguntar-me-ão: Por que aceitou este desafio?



Após um momento de profunda reflexão em que me vieram à memória tempos idos,

recordei causas que merecem o nosso apoio e dedicação,

recordei pessoas que merecem a nossa confiança,

recordei muitas ações de campanha em Ponte de Lima ao lado de quase todos os candidatos do PSD,

recordei muitos daqueles que já partiram e que comigo e com muitos de nós sonharam um dia GANHAR PONTE DE LIMA, pela 1.ª vez.



Neste momento, é tempo de evocar todos aqueles que acreditaram e que, de uma forma séria e leal, lutaram pelo sucesso do PSD em Ponte de Lima. Eu continuo a acreditar!



Foi imbuído neste espírito que decidi aceitar o convite e apresento 3 razões essenciais para ter dito SIM:

1. Em primeiro lugar, as pessoas (todos e cada um);

2. Em 2.º lugar, a Disponibilidade para servir Ponte de Lima e os Limianos;

2.º Em 3.º, o Muito apreço e o sentido de pertença a esta terra.

A todos agradeço a confiança que em mim depositaram e espero sinceramente corresponder às expectativas.

Muito agradeço, de um modo particular, à Comissão Política do PSD de Ponte de Lima, à Comissão Política Distrital, à Comissão Política Nacional, a confiança e o voto unânime na aprovação do meu nome como cabeça de lista.



Quero expressar o meu agradecimento profundo ao Sr. Professor Doutor David Justino por nos ter honrado com a sua presença. É um orgulho contar com este quadro valioso do PSD, que nos vai ajudar, estou certo, em tudo, mas sobretudo no âmbito da Educação, onde queremos Incluir todos através da Educação, investindo na Inovação.

Também quero expressar aqui, publicamente, o meu agradecimento ao Sr. Dr. António Carvalho Martins, por ter aceitado o convite para ser o cabeça de lista desta candidatura à Assembleia Municipal de Ponte de Lima.

Quero ainda expressar aqui, publicamente, o meu agradecimento ao Sr. Eng.º Manuel Trigueiro, ter aceitado o convite para ser o mandatário desta candidatura.



Como já referi, pretendemos manter a proximidade à distância e é também imbuído deste espírito de proximidade que, aliás, nos define enquanto Limianos, que traçamos um outro objetivo claro:

consideramos, nesta fase, deveras importante UNIR OS LIMIANOS em torno desta candidatura.



Aproveito também a oportunidade para referir que, nesta candidatura, temos previstas 3 fases distintas no processo: Ouvir, Construir e Comunicar.

1.º Ouvir pessoas, entidades e instituições (já em curso desde abril);

2.º Construir um projeto convincente (já em curso e em breve começaremos a divulgar as medidas);

3.º Comunicar o projeto e envolver todos. (a decorrer em breve)



Sem esquecer o passado, mas não é nele que vivemos, convém, no momento presente, começar a construir o futuro.




A nossa esperança renascida, numa democracia de escolhas livres, leva-me:
. leva-me a apelar a um tempo de convicções pelas quais valha a pena lutar,
. leva-me a apostar num desenvolvimento humanizado, restituindo à política a nobreza da sua função, enquanto instrumento ao serviço da vida,
. leva-me a pedir aos políticos em geral e a todos nós em especial que não esqueçamos o nosso dever de servir e não de ser servidos.

É esta imagem de seriedade e de missão que pretendemos construir com todos os Limianos, naquele que prevemos ser UM TEMPO NOVO para Ponte de Lima, assente no propósito político do PSD que “consiste em contribuir para o desenvolvimento de uma democracia avançada e de uma sociedade aberta, livre e solidária”.


Nas palavras de Fernando Pessoa
“Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(…)

Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!”

É a hora de não baixar os braços! É a hora de seguir em frente! É a hora de defendermos as nossas convicções!
É a hora de nos unirmos em torno do essencial!

É a hora de assumirmos como princípios gerais de gestão autárquica: a política participativa, promovendo a autonomia, assente em três palavras essenciais lealdade, transparência e empenho.

Lealdade para com as pessoas, garantindo uma política de proximidade.

Transparência nos processos, com a elaboração e divulgação de critérios de ação, através da utilização de suportes tecnológicos e da modernização administrativa.

Empenho nas causas e projetos.

É a hora de gerir, com qualidade, o espaço público e o que realmente interessa à coletividade. No âmbito da gestão autárquica, importa investir nas freguesias, atribuindo mais autonomia às respetivas juntas de freguesia e às diversas associações e instituições, de modo a serem vistas como organizações cada vez mais autónomas.

As freguesias e as diversas associações e instituições devem ser organizações tanto quanto possível autónomas, que se justifiquem em si mesmas pela sua maior aptidão na realização de determinados interesses das populações que representam.

Usando de transparência nos processos, há que elaborar e divulgar os critérios de ação, através da utilização de suportes tecnológicos e da modernização administrativa, quer no que diz respeito às verbas a atribuir para as freguesias, quer nas verbas a atribuir a instituições humanitárias, como os bombeiros voluntários, as casas do povo, as IPSS, bem como outras associações culturais, desportivas e recreativas. Desta forma, promover-se-á a sua autonomia.



É a hora de assumirmos claramente que temos como grande objetivo, aumentar o índice do nível do poder de compra em Ponte de Lima. Ponte de Lima é, de facto, um concelho pobre! Neste projeto a 4 anos, temos que prever crescer acima da média da NUTS III, Alto Minho, que corresponde ao índice de 79,7.

Sabemos que no distrito de Viana do Castelo, um dos mais pobres da europa, todos os concelhos estão abaixo da média nacional a nível do poder de compra. Ponte de Lima, no distrito, está sensivelmente a meio, com o índice de 71, sendo que o 1.º (Viana) tem 93,1 e o último (Melgaço) tem 62!

Valerá muito dizer-se, como sempre ouvi dizer, que a CMPL está bem de finanças, que tem dinheiro, quando temos um concelho pobre?

Claro que isto é preocupante!



Sabemos que no retrato por município, no distrito de Viana do Castelo, Ponte de Lima, em termos de população, é claramente o 2.º concelho com maior número. Em 2010, o valor da população em Ponte de Lima era de aproximadamente de 43.000; em 2019 era aproximadamente de 41.000! Ou seja, em 19 anos o valor baixou em 2.000 habitantes. Tudo consta no PORDATA, no retrato do município.

Como poderemos nós aceitar que sendo o 2.º em termos de população, sejamos o 5.º a nível do poder de compra no distrito de Viana do Castelo?

Claro que isto é preocupante!




E assim assumimos, sem medo, este compromisso:

Neste projeto a 4 anos, temos que crescer acima da média da NUTS III, Alto Minho, que corresponde ao índice de 79,7.

Vamos atrair empresas e fixar população.

Vamos promover a implementação de empresas de trabalho qualificado e de valor acrescentado, utilizando sinergias do próprio concelho, com o recurso a pessoas de Ponte de Lima, residentes ou emigrantes, para tentar captar investimentos;

Vamos promover políticas de natalidade, como criar uma rede de creches que abranja as crianças de todo o concelho, em articulação com as IPSS.

Vamos garantir transporte gratuito, privilegiando a mobilidade ecológica, desde o pré-escolar até aos 18 anos, em articulação com as juntas de freguesia.



Nós estamos disponíveis para servir todos os Limianos, designadamente os mais desfavorecidos, por isso, estamos aqui.

Meus caros amigos, que perdure a esperança e a cidadania participativa para o bem de Ponte de Lima.



Juntem-se a nós!

Contem connosco, pois nós contamos com cada um.

Viva o PSD!

Viva Ponte de Lima!

Bem hajam todos.

29 de maio de 2021

sexta-feira, 16 de abril de 2021

In memoriam

"E também as memórias gloriosas”, assim consta no primeiro verso da segunda estrofe da Proposição de “Os Lusíadas”. Luís de Camões propõe-nos, de facto, que seja cantada a memória “Daqueles Reis”, bem como “aqueles” que fizeram obras valiosas, pois “Se vão da lei da morte libertando”. E assim é, estes é que ficam para a história e ficam na memória.

Neste contexto, é de referir que o nosso conhecimento está recheado por aquilo que temos conservado em termos de ideias ou imagens. Aquela lembrança que se perpetua no tempo, aquele monumento comemorativo que nos conduz a um tempo ido e nos desperta a curiosidade para o conhecer, a fama de alguém que sobrevive nos nossos dias. Neste contexto, por exemplo, centramo-nos na importância da memória para a construção da identidade, a nossa ou a de outrem, daí ser fundamental o regresso às origens com o intuito de renovar energias.

Evocar a memória dos nossos antepassados, quer como memória coletiva ou comunitária, quer como memória individual ou pessoal, é ato de honradez e de sobrevivência, pois, não só favorece a compreensão das novas aprendizagens, como também contribui para a interpretação do presente e para a preparação do futuro. Está nos livros tanta lição de vida e tanto exemplo de como se faz ou foi feito. Está nas estátuas e monumentos tanta determinação, esforço e sacrifício!

É imperioso não apagar a memória. Esta acompanha a História e é parte integrante de nós, de todos e de cada um. É de todo conveniente recordar para não esquecer, de modo a melhor organizar o futuro. Um povo sem memória desconsidera o passado, desrespeita o presente e compromete o futuro!

E que mais se verá? Num dia querem deitar estátuas ou monumentos abaixo! Noutro querem esconder com subterfúgios na lei (factos que prescreveram e afins) o que está à vista de todos.

E que mais se verá? Não podemos nem devemos, de todo, ficar indiferentes. Todos nós estamos convocados para combater este flagelo da (in)cultura e da (in)justiça. Nas escolas trabalha-se na formação de cidadãos responsáveis e com espírito crítico e apela-se aos valores da democracia, mas temos que exigir que o exemplo seja de todos.

É a hora de cada um de nós sair da sua zona de conforto e dar uma resposta cabal e cívica. Fala-se muito em participação, em cidadania e em democracia, e tudo isto parece um dado adquirido na sociedade em que vivemos, e até parece que é só para os outros, mas estamos todos convocados.

Texto publicado no dia 15 de abril de 2021, no jornal ON ("Odivelas Notícias") (link, p.26)

quinta-feira, 4 de março de 2021

Desconfinamento responsável

Na sequência do atual confinamento geral, desde o dia 15 de janeiro, é deveras importante termos a noção do processo de desconfinamento, pois todos temos o direito de saber como vai ser feito.

António Costa, primeiro ministro de Portugal, referiu, no volvido dia 26 de fevereiro, que apresentaria o plano a 11 de março, no entanto, urge saber-se quais os critérios, tendo em conta o desconfinamento desajeitado a que estivemos sujeitos, no ano passado, repleto de incoerências, que ninguém consegue explicar e compreender, e na base do “quando dá jeito” ou no “sempre que possível”.

Neste momento, é pertinente saber-se com que número de casos, de internamento e de mortes, bem como do índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2, é que se vai dar início a todo este processo de desconfinar.

Ao dizer que “será gradual”, não só não dá qualquer novidade, como também deixa em aberto a especulação e o receio de que voltemos a ver cometidos novos casos incompreendidos, como aconteceu no anterior. Ao dizer que “será gradual”, trata-se de uma verdade de La Palice!

Ao dizer que “é natural que se inicie o desconfinamento pelas escolas”, também não traz novidade. Importa saber se é nas mesmas condições do passado, que acabaram também por nos conduzir ao atual estado de confinamento. Tudo seria diferente se permitissem que cada Agrupamento de Escolas, tendo em conta a sua especificidade, se pudesse organizar, apresentando um plano de contingência, de modo a evitar horários mistos e com o respetivo acréscimo de funcionários, permitindo algumas aulas à distância no atual currículo.

Está provado que o confinamento geral resulta no combate à propagação do maldito vírus, mas também está provado que a economia e a psicologia ficam deveras danificadas. Assim, é imperioso saber-se já quais os critérios de desconfinamento, de modo a que cada um cumpra, de uma forma responsável a sua tarefa e mantenha viva a esperança de que tudo vai melhorar.

Neste momento, com os números a baixar consideravelmente, é importante termos noção de como iremos recomeçar uma nova vida, seguindo a sugestão reiteradamente apresentada de testar, identificar e isolar. Isto não pode continuar “sem rei nem roque”! Exige-se determinação, objetividade e competência, na gestão da coisa pública.

Temos o direito de saber já, e não a 11 de março, quais os critérios para um desconfinamento responsável. “Somos, socialmente, uma coletividade pacífica de revoltados”, bem nos diz Miguel Torga, mas até quando?
Texto publicado no dia 4 de março de 2021, no jornal ON ("Odivelas Notícias") (link)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

A virtual Escola

Regressamos ao ENSINO A DISTÂNCIA (E@D), como era expectável. Na sequência do primeiro confinamento geral, no volvido dia 9 de abril de 2020, António Costa, primeiro ministro de Portugal, declarou estar “em condições de assumir o compromisso” de entregar computadores a “todos os alunos do básico e do secundário”, “aconteça o que acontecer”, no entanto, a promessa claudicou. Porém, todos, sem exceção, admitíamos, na preparação deste ano letivo, que o E@D pudesse tornar a ser uma realidade.
 
No que diz respeito ao ensino, no início deste ano letivo, tudo era imperioso e intransponível, sendo exigido a todos um currículo inalterável, sem permitir que cada Agrupamento de Escolas (AE) se organizasse, apresentando um plano de contingência próprio, de modo a evitar, por exemplo, horários mistos. Foram várias as propostas dos diretores de AE rejeitadas. Tudo tinha que seguir o estipulado pela equipa do Ministério da Educação (ME), acrescida da implementação obrigatória de um programa de Mentoria, cuja operacionalização implica o envolvimento e interajuda de alunos, num ano em que é pedido distanciamento social.
 
Apesar de tudo isto, o senhor ministro da educação tem referido a importância de "não deixar ninguém para trás", no entanto, a falta de equipamento e de internet são obstáculos reais. De facto, constata-se que o ME não se preparou para esta realidade e não tinha um plano B. Tudo isto é ainda mais de estranhar, quando, todos sabíamos, que era previsível, tinha e tem a participação europeia no programa de apoio à “Escola Digital”. Esta é uma lamentável realidade, que não contou com a devida competência.
 
Nos primeiros anos de escolaridade, as Câmaras Municipais, na sua globalidade, foram além das suas obrigações no apoio prestado às famílias e aos alunos com necessidades de equipamento informático e internet. No ensino secundário, os alunos subsidiados, com os escalões A e B, foram abrangidos pelo programa “Escola Digital”, porém, as necessidades reais são outras. Cada AE tem vindo a ajudar os alunos com manifesta necessidade de um equipamento informático que lhe permita estar ativo no E@D, ora recorrendo a equipamentos que os alunos usam nas escolas, ora recorrendo também à colaboração das autarquias e das associações de pais e de encarregados de educação. De facto, o governo falhou.
Quando se fala tanto em flexibilidade, manifestaram-se, numa fase inicial, completamente inflexíveis e, agora, está tudo entregue a cada AE, desde a organização das aulas à distância, com meras indicações de circunstância por parte do ME, à entrega de equipamentos informáticos, como se não soubessem que a maioria dos estabelecimentos de ensino não tem resposta capaz, dado o seu obsoleto parque informático.
 
Nas atuais circunstâncias, assistimos, impávidos e serenos, a momentos de campanha política em diversas áreas, mormente na saúde, na economia e na educação, com anúncios públicos promissores, com augúrios de que algo vai acontecer de bom, mas que, volvido pouco tempo, constata-se que a realidade é bem diferente.
 
Enfim, “casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”, bem diz o provérbio, mas não havia necessidade disto em termos de educação, se a competência e a responsabilidade acompanhassem aqueles que apregoam o valor da tolerância. E assim, desta forma, se torna uma escola virtual numa virtual escola.

Texto publicado no dia 17 de fevereiro de 2021, no jornal ON ("Odivelas Notícias") (link)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Aulas à distância

No início deste ano letivo, o Ministério da Educação insistiu na exclusividade do ensino presencial, não permitindo a lecionação de aulas à distância. Neste momento, as escolas encontram-se com a suspensão das atividades letivas e educativas, de 22 de janeiro a 5 de fevereiro, não podendo lecionar à distância. Mas afinal qual é a alternativa?

Todos reconhecem que não é comparável o ensino presencial e o ensino à distância. Não há referência de que exista um professor que prefira o ensino à distância. Mas afinal qual é a alternativa?

Considerando a pertinência de nos ajustarmos a novas dinâmicas, tendo em conta a evolução pandémica, de modo a melhor podermos acompanhar os alunos, qual será melhor: lecionar à distância ou não lecionar?

Todavia, vejamos algumas contradições:

Há uns meses, as escolas eram elogiadas pelas respostas dadas aquando do seu encerramento, em março de 2020, o que implicou aulas à distância, bem como aquando da sua abertura em setembro, também pela forma como se organizaram. Entretanto, o governo não se preparou convenientemente para responder à nova chamada e, até este momento, além de ter financiado as escolas para se apetrecharem com máscaras, álcool gel e nova sinalética, apenas concedeu computadores aos alunos subsidiados do ensino secundário, sendo que os havia prometido a todos (alunos e professores) para o passado mês de setembro. Mais uma vez, não cumpriu com a palavra dada, e insiste na exclusividade do ensino presencial!

Afinal de que vale apregoar a essência da literacia digital, como uma forma de se promover uma cidadania ativa, que se quer simultaneamente informada, dinâmica e inovadora?

Será que a formação dos professores no âmbito das TIC (tecnologias da informação e da comunicação), atendendo ao seu carácter inovador e à necessidade de acompanhar novas realidades educativas, também não é capaz de dar resposta a esta emergência?

Tudo isto, de facto, é certamente ainda mais contraditório com a alegada defesa da atual flexibilidade, mas esta é, infelizmente, a realidade!

Urge dar continuidade aos processos de ensino e aprendizagem, tendo em conta todos os alunos.

Urge permitir operacionalizar o planeamento curricular de forma ajustada às atuais circunstâncias.

Texto publicado no dia 28 de janeiro de 2021, no jornal ON "Odivelas Notícias" (link)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Proposta de recomendação – operacionalizar o planeamento curricular de forma ajustada às atuais circunstâncias.

32ª REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA MAIA 

Ponto: “Outros assuntos” 

PROPOSTA 

Assunto: Apresentação de proposta de recomendação – operacionalizar o planeamento curricular de forma ajustada às atuais circunstâncias. 

Enquadrado no objetivo do Conselho Municipal de Educação (adiante designado CME), art.º 3.º, DL n.º 7/2003, de 15 de janeiro, designadamente quando refere, “a nível municipal”, a proposta de “acções consideradas adequadas à promoção de maiores padrões de eficiência e eficácia” do sistema educativo, apresenta-se a seguinte proposta: 

Considerando: 

1. A evolução da pandemia, havendo diariamente a informação de alunos com casos confirmados Covid 19 ou em isolamento profilático no concelho da Maia. 
2. A importância de mitigar a propagação do vírus Covd-19, devendo, de acordo com os especialistas, proceder-se ao uso de máscara, à higienização das mãos e ao distanciamento social, evitando contactos próximos, espaços fechados e espaços lotados. 
3. As alterações significativas, com inúmeras medidas preventivas, para responder às novas exigências, que as escolas implementaram, no âmbito da sua organização, para se regressar ao ensino presencial neste tempo excecional de pandemia. 
4. A formação dos professores no âmbito das TIC (tecnologias da informação e da comunicação), atendendo ao seu carácter inovador e à necessidade de acompanhar novas realidades educativas, com o intuito de ver transformadas as práticas letivas na sala de aula e a organização de gestão dos recursos humanos. 
5. Os equipamentos informáticos disponíveis nas escolas. 
6. A apetência dos alunos para o ensino digital. 
7. O princípio do desenvolvimento de novas aprendizagens. 
8. A pertinência de dar continuidade aos processos de ensino e aprendizagem, tendo em conta todos os alunos. 

Sem esquecer: 

1. A essência da literacia digital como uma forma de se promover uma cidadania ativa, que se quer simultaneamente informada, dinâmica e inovadora. 
2. A pertinência de nos ajustarmos a novas dinâmicas, tendo em conta a evolução pandémica, de modo a melhor podermos acompanhar os alunos com casos confirmados Covid 19 ou em isolamento profilático. 
3. A acuidade de ver garantida a igualdade de oportunidades no acesso aos meios tecnológicos com internet a todos os alunos, o que foi trabalhado pela CMM e pelos AE. 

Propõe-se: 

Recomendar à DGEstE, nosso parceiro, que permita aos AE implementar nos seus planos de contingência, de modo a poder operacionalizar o planeamento curricular de forma ajustada às atuais circunstâncias, sobretudo no que diz respeito a: 

1. Autorizar o ensino misto (presencial e à distância), com pequenas alterações no currículo, reduzindo o número de aulas presenciais por semana, de modo a evitar horários de turmas com aulas nos turnos da manhã e da tarde no mesmo dia. 

2. Permitir a implementação de aprendizagens através de meios online, permitindo aos AE proporcionar aulas à distância, em «Sessão síncrona» online. 

Maia, 14 de janeiro de 2021 

O membro do Conselho Municipal da Educação, 

José Nuno Torres Magalhães Vieira de Araújo

Proposta – voto de louvor.

32ª REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA MAIA 

Ponto: “Outros assuntos” 

PROPOSTA 

Assunto: Apresentação de proposta – voto de louvor. 

Considerando: 

1. As competências do Conselho Municipal de Educação (adiante designado CME), previstas no DL n.º 7/2003, de 15 de janeiro. 

2. A ação da Câmara Municipal da Maia, no âmbito da educação, mormente na garantia da igualdade de oportunidades no acesso aos meios tecnológicos com internet a todos os alunos em parceria com os AE (Agrupamentos de Escolas), na implementação da Via Verde Covid-19, e na oportunidade de professores/as e funcionários/as das escolas da Maia, desde a educação pré-escolar ao ensino secundário, realizarem o teste rápido à Covid-19, nos primeiros dias deste mês de janeiro, em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa. 

Propõe-se: 

Aprovar um Voto de Louvor à Digníssima Sra. Vereadora Emília de Fátima Moreira dos Santos, com os pelouros da Educação e Ciência e da Saúde, no município da Maia, pela sua participação e empenho no âmbito da cidadania e do serviço público, dado que tem demonstrado, no exercício das suas funções, enorme competência e dedicação à causa da educação neste município, neste ano tão atípico, fruto da pandemia que vivenciamos. 

Maia, 14 de janeiro de 2021 

O membro do Conselho Municipal da Educação, 

José Nuno Torres Magalhães Vieira de Araújo