sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Legislativas 2015: o que fazer?

As eleições legislativas aproximam-se: 4 de outubro de 2015! O que fazer?
Sabendo de antemão em quem não votar (em nenhum dos partidos com deputados na Assembleia da República, por desrespeito continuo aos Portugueses, dada a fraqueza da palavra dada e dado o enorme número de promessas não cumpridas), é tempo de refletir.
Entre outras hipóteses, há a tentação de usarmos o voto em branco, ou o nulo ou mesmo a abstenção! Mas isso o que é que adianta? Nada. Os 230 deputados serão eleitos na mesma! Urge tomar uma posição social e política através do voto.
Considero deveras importante votar, escolhendo de acordo com a nossa consciência, entre aqueles que se disponibilizaram para o efeito. Assim, não votando, estaremos a permitir que outros escolham por nós, daí a razão desta reflexão.
Como se compreende: i) que não tenham terminado as mordomias vigentes? ii) que não se tenham identificado ao mais ínfimo pormenor o porquê de tudo isto, nomeando os verdadeiros responsáveis? iii) que se tenha tirado dinheiro aos contribuintes cumpridores, em vez de começar por tirar ao próprio estado? iv) que se tenham comprometido a fazer reformas no estado e não as tenham posto em prática?
Quer queiramos, quer não, há que admitir que há falta de vontade política de cortar em muitos excessos do estado. Quer queiramos, quer não, criou-se um estigma face aos funcionários públicos verdadeiramente desrespeitador e inaceitável. Porventura, serão os funcionários públicos e os aposentados os verdadeiros culpados do verdadeiro estado de sítio a que chegou Portugal?
Resignado? Ainda não. Indignado? Sim.
Apesar de tudo isto, creio que ainda há matérias e alternativas para solucionar Portugal e tendo consciência de que não se consegue reformar Portugal contra as pessoas, remeto para algumas medidas capazes de melhorar o nosso país:
1. Reduzir dois deputados por círculo eleitoral na Assembleia da República, bem como do número de assessores na Assembleia da República por deputado;
2. Aumentar a transparência da vida pública (fornecedores, contratos, contas);
3. Promover a simplificação das leis, de modo a facilitar o seu entendimento e a conseguir-se que não haja necessidade de percorrer várias para um determinado fim;
4. Reduzir em 50% a dimensão da classe política nas Câmaras e Assembleias Municipais;
5. Extinguir as fundações públicas e algumas entidades desnecessárias do estado;
6. Acabar com as empresas Municipais, que dão prejuízo;
7. Tributar o património imobiliário do estado;
8. Privatizar a RTP - RTPN, RTP África, RTP Memória… -, criando uma TEP (Televisão do Estado Português), com uma linha editorial baseada na informação geral, mas com enfoque particular nos órgãos de soberania.
9. Permitir que cada cidadão tenha um benefício fiscal (por muito pouco que possa ser!) por declarar todos os bens e serviços que adquira, de modo a combater a economia paralela.

Aquilo que tem que nos distinguir é a vontade de construir um tempo novo. Chegada a hora de decidir, conclui-se que também chegou a hora de exigir. Para mim basta.