sábado, 6 de maio de 2017

Leituras



 "Ou conseguíamos atravessar isto juntos e felizes por estarmos juntos, ou tudo se transformaria num inferno. (...) Percebi que ia precisar de ti e percebi também que ias precisar de mim. A partir daí foi tudo fácil". Pág. 77



"Mas havia, em contrapartida, um mar de estrelas que me olhavam logo acima da minha cabeça e eu senti-me tão confortável com a sua presença, tão próxima de uma paz que há tanto e tanto tempo procurava, que fechei os olhos para dormir". Pág. 82

O “nosso”

Num tempo em que todos os membros de uma comunidade escolar referem a importância da solidariedade, da interdisciplinaridade, da colaboração e cooperação, há pronomes que devem ser eliminados, tais como “minha” e “meu”.

Ora, a ESCM, em 2012, tornou-se a escola sede do AECM, entretanto constituído em 2004. Tal realidade tornou a nossa comunidade escolar maior e mais enriquecida pelas pessoas e pelo valor das práticas e atividades que partilham.

Assim, neste novo tempo que vivemos, não tem cabimento a teoria do “se és meu, terás, se não és meu, nada terás”, bem como os conceitos da “minha escola”, da “minha sala”, do “meu pavilhão”, do “meu laboratório”, do “meu armário”, e é neste concernente que todos devemos ter disponibilidade para servir e atender ao bem comum, estabelecendo como prioridade de linguagem o pronome “nosso”.

Com efeito, embora integrados numa sociedade global, de consumo materialista e centrada na 1ª pessoa do singular, olhando cada um para o seu próprio umbigo, é tempo de alterarmos a nossa postura preservando o que é de todos e para todos. E é dentro deste respeito plural que devemos percorrer os CAMINHOS juntos.

In "Somos Jornal", Agrupamento de escolas do Castêlo da Maia