domingo, 15 de novembro de 2015

Obviamente, não indigitaria António Costa.

Obviamente, não indigitaria António Costa para primeiro ministro de Portugal, porque no meu entendimento:

1. Não ganhou as eleições legislativas no dia 4 de outubro;

2. Não soube interpretar os resultados das eleições e, em vez de se aliar à coligação PàF, decidiu “piscar os olhos” à esquerda;

3. Não apresenta uma solução de governo de coligação, com os partidos de esquerda;

4. Não consegue garantir estabilidade, com os três acordos parlamentares isolados; 

5. Não apresentou um acordo único e convincente com a CDU e o BE, nem tão pouco conseguiu reunir à mesma mesa os três partidos envolvidos nos isolados acordos parlamentares;

6. Não tinha as soluções que disse ter aquando da primeira audição com o senhor Presidente da República, após as eleições, pois só mais tarde as apresentou e efetuou reuniões tornadas públicas;

7. Não falou verdade aos Portugueses aquando da campanha eleitoral, omitindo-lhes a pseudoalternativa que agora apresenta, quando questionado, mais do que uma vez, para a eventualidade de não obter a maioria absoluta, como indicavam todas as sonsdagens;

8. Não cumpriu o mandato na Câmara Municipal de Lisboa, para o qual foi eleito, tal como se havia comprometido; 

9. Não agiu bem com António José Seguro aquando a sucessão deste no interior do PS;

10. Não agiu bem ao propor para Presidente da Assembleia da República Ferro Rodrigues, um dos rostos do caso inacabado, mas escandaloso, da pedofilia;

11. Não mereceu e não merece a confiança dos eleitores.

Assim, resta-nos, no atual quadro político, um governo de gestão ou um governo presidencial. Aguardemos pelos próximos dias, sendo que considero ser imperioso respeitar a vontade dos eleitores, colocando o serviço público acima dos interesses pessoais e dos próprios partidos.

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