Ex.mo Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Municipal, senhores secretários
Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima
Ex.mos Senhores Vereadores
Membros da Assembleia Municipal
Senhoras e senhores:
Assunto: Pedidos de esclarecimento – intervenção a título pessoal.
Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima
Ex.mos Senhores Vereadores
Membros da Assembleia Municipal
Senhoras e senhores:
Assunto: Pedidos de esclarecimento – intervenção a título pessoal.
Aproveito para, publicamente, felicitar V Exa., Sr. P.te da AM, pela sua eleição como deputado da nação. Faço votos para que cumpra o seu mandato com muito sucesso e estou certo de que contribuirá para dignificar o nosso país, o nosso distrito e o nosso concelho.
Certamente, V. Exa., como Pte da AM, não se poderá queixar dos representantes dos partidos políticos que a compõem, dado que várias têm sido as sugestões para as mais diversas reuniões, contudo, devo confessar que fiquei preocupado por verificar que quase corríamos o risco de não ter pontos na OT desta reunião. Para estes casos, sugiro que V. Exa. tome diligências junto do Sr. Pte da CM, ou mesmo o partido maioritário que apoia o executivo, para que sigam o exemplo da oposição e proponham temas para discussão, de modo a poder contribuir para uma maior dignidade desta AM.
Daquilo que tenho ouvido, por parte do executivo, nas mais diversas reuniões que temos tido, tudo é perfeito nesta gestão autárquica e os limianos vivem num verdadeiro oásis, que é Ponte de Lima. Desde o desporto, passando pela educação e terminando na agricultura, Ponte de Lima é para esta CM um verdadeiro oásis!
Isto denota uma atitude cega face à realidade e às necessidades do nosso concelho, uma atitude passiva e que revela pouco interesse em resolver os problemas realmente sentidos pelas pessoas.
Esta postura pouco dignifica a democracia, nem tão pouco um executivo que diz exemplar no exercício das suas funções. O exercício dos cargos públicos exige diálogo, sentido de estado e de serviço e, neste caso, podemos mesmo afirmar que “O maior cego é aquele que não quer ver”!
Aproveito a oportunidade para pedir esclarecimentos sobre o processo que envolve as Feiras Novas no que diz respeito à implementação das diversões. Desta vez, Ponte de Lima surgiu na comunicação social por um motivo que entristece os limianos, por ter à frente dos seus destinos alguém que não consegue gerir aquilo que nunca foi um problema. Desta vez, houve manifestações públicas nas ruas da vila, que tiveram eco na televisão e na rádio, ou seja, algo que nos deve preocupar.
Não consigo compreender como é que se conseguiu chegar a esta situação, uma vez que a gestão da autarquia e das Feiras Novas tem vários anos de experiência na organização do evento atrás referido. Tratar-se-á de cansaço por parte destas entidades ou tratar-se-á de falta de competência?
Da minha parte, declaro ser impensável conceber as Feiras Novas sem diversões, pois esta situação, além de trair uma forte tradição, não promove o envolvimento familiar, uma vez que se trata de um momento em que as famílias estão juntas e proporcionam aos mais novos momentos de lazer inesquecíveis. Esta situação revela uma total “falta de capacidade de diálogo e de respeito pelos costumes e memórias dos limianos" e empobrece a memória colectiva dos limianos.
Soube que o senhor vereador eleito pelo PSD pediu este auditório para um debate. V. Exa., senhor presidente, recusou o espaço. Mas por acaso considera que o senhor vereador do PSD representa-se a si próprio? Porventura considera V. Exa. que o tema “A água” não é de interesse público? É por estas e por outras que em Portugal ainda se constata um déficit democrático.
Relativamente aos dois pontos, que se seguem na OT, creio que será pertinente reflectir porque é que estes assuntos vêm à AM? Naturalmente porque são considerados pontos fortes e que necessitam do parecer do órgão fiscalizador da CM que é a AM. Assim sendo, como se pode exigir que vote favoravelmente a quem não tem atempadamente a informação sobre os processos? Não podemos nem devemos ser simplesmente câmaras de ressonância do poder. Não foi para isso que fomos eleitos!
Compreendo a posição do executivo em querer ver resolvida esta situação para poder candidatar-se e receber subvenções, mas há que compreender também que o vereador da oposição e nós próprios, na AM, temos outras responsabilidades.
Ponte de Lima, 25 de Junho de 2011
O membro eleito pelo PSD
José Nuno Torres Magalhães Vieira de Araújo
Sem comentários:
Enviar um comentário