O PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento), alvo de discussão no nosso país, mereceu a concordância na União Europeia, contudo trata-se basicamente de um documento de contabilidade pública, remetendo para o esquecimento as pessoas e a sua qualidade de vida.
Portugal tem sido governado desde a revolução de 1974 quase sempre pelo Partido Socialista e convém não esquecer como é que o PS tem sistematicamente chegado ao poder. Prometeram retirar algumas portagens, nomeadamente no Grande Porto (saídas da Maia e Ermesinde), em 1995, com António Guterres, em véspera de eleições legislativas; defenderam as SCUT’s, em 2005, com José Sócrates, também em véspera de eleições; defenderam baixar o IVA de 21% para 20% em Julho de 2009, em véspera das últimas legislativas. Ganharam todas estas eleições, mas endividaram os Portugueses e elevaram e muito o défice de Portugal.
Quem é que pode compreender que em Julho se baixe o IVA, dizendo que está tudo controlado, e logo após as eleições de Outubro se diga que afinal se enganaram nas contas? Como é possível aceitar que se defendem as SCUT’s e se diga que vão existir, quando, simultaneamente, estavam a colocar plataformas nas respectivas vias de modo a poder cobrar portagens? Como é que se pode aceitar o “rendimento mínimo” quando não o conseguem fiscalizar em condições? Como podem permitir verdadeiras farsas na atribuição de subsídios?
Agora apresentam um PEC onde, mais uma vez, castigam a função pública e a classe média, o que é uma vergonha ainda maior, quando verificamos que há cidadãos com mais do que uma reforma, prémios de gestão pública inacreditáveis que a maioria de nós nem sonha existir. Dizem-se sociais, mas endividaram a sociedade; dizem-se socialistas, mas cada vez o fosso económico entre as pessoas é maior; dizem-se atentos às dificuldades das famílias Portuguesas, mas não as conseguem resolver.
Em Portugal, assistimos a tudo isto, impávidos e serenos, diz-se mal da política e dos políticos em surdina, somos permanentemente enganados, porém a maioria cala consente. Podemos, assim, concluir que tudo isto se deve à má gestão do PS em Portugal.
José Nuno Araújo
Portugal tem sido governado desde a revolução de 1974 quase sempre pelo Partido Socialista e convém não esquecer como é que o PS tem sistematicamente chegado ao poder. Prometeram retirar algumas portagens, nomeadamente no Grande Porto (saídas da Maia e Ermesinde), em 1995, com António Guterres, em véspera de eleições legislativas; defenderam as SCUT’s, em 2005, com José Sócrates, também em véspera de eleições; defenderam baixar o IVA de 21% para 20% em Julho de 2009, em véspera das últimas legislativas. Ganharam todas estas eleições, mas endividaram os Portugueses e elevaram e muito o défice de Portugal.
Quem é que pode compreender que em Julho se baixe o IVA, dizendo que está tudo controlado, e logo após as eleições de Outubro se diga que afinal se enganaram nas contas? Como é possível aceitar que se defendem as SCUT’s e se diga que vão existir, quando, simultaneamente, estavam a colocar plataformas nas respectivas vias de modo a poder cobrar portagens? Como é que se pode aceitar o “rendimento mínimo” quando não o conseguem fiscalizar em condições? Como podem permitir verdadeiras farsas na atribuição de subsídios?
Agora apresentam um PEC onde, mais uma vez, castigam a função pública e a classe média, o que é uma vergonha ainda maior, quando verificamos que há cidadãos com mais do que uma reforma, prémios de gestão pública inacreditáveis que a maioria de nós nem sonha existir. Dizem-se sociais, mas endividaram a sociedade; dizem-se socialistas, mas cada vez o fosso económico entre as pessoas é maior; dizem-se atentos às dificuldades das famílias Portuguesas, mas não as conseguem resolver.
Em Portugal, assistimos a tudo isto, impávidos e serenos, diz-se mal da política e dos políticos em surdina, somos permanentemente enganados, porém a maioria cala consente. Podemos, assim, concluir que tudo isto se deve à má gestão do PS em Portugal.
José Nuno Araújo
2 comentários:
A meu ver, o PEC é meramente uma manobra ilusionista para fazer transparecer aos avaliadores externos que o país tem arcabouço para reverter a enorme crise económica que paira na nossa atmosfera e, desse modo, tentar dar um pontapé para cima nos rankings para que não acabemos como a Grécia. Porque, vejamos os factos, na Imprensa internacional não vamos ver rodapés a falar sobre a crise social que se vive e o agravamento que ela vai sofrer se este diploma for para a frente e acentuar o descalabre de diferenças económicas na população portuguesa.
Continua-se a assistir a um Governo que vive da publicidade e propaganda, que só olha para fora de si quando se deveria preocupar em olhar para dentro. É um Governo que não sabe que tipo de governo é, ou mesmo se é Governo. É o circo do pseudo-socialismo socrático. Se o PEC trouxe alguma coisa a Portugal, não foram esperanças de progresso de certeza; quanto muito, algumas muitas horas de jornalismo repetitivo que muito bom tuga entretêm. De facto, não é a isso que o nosso Primeiro-Ministro dá primazia? A imagem.
Apesar da proposta de realização do PEC ter tido muita oposição no Parlamento e de terem sido alteradas umas quantas medidas, a disparidade socio-económica vai ser acentuada e o endividamento não vai ser atenuado (embora defendam que sim). Mas, provavelmente, já não estarão cá para ver esse filme...
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