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16.06.2013
Greve dos professores:
Lamento profundamente que governo e sindicatos
não se tenham entendido. Creio que seria fácil o entendimento desde que
houvesse vontade de parte a parte:
1. os sindicatos devem ceder nas 40h, uma vez que o tempo letivo mantém-se (apesar da passagem da DT para tempo não letivo, dado que os apoios educativos passam para tempo letivo);
1. os sindicatos devem ceder nas 40h, uma vez que o tempo letivo mantém-se (apesar da passagem da DT para tempo não letivo, dado que os apoios educativos passam para tempo letivo);
2. o governo deve ceder na mobilidade, pois
deve ser igual para toda a função pública (não se percebe porque é que os
professores terão mais quilómetros que outros e não se percebe porque é que os
militares não estejam sujeitos à mobilidade).
12.06.2013
Ontem à noite ouvi dois dos debates na TV, após
a decisão do colégio arbitral, que recusou serviços mínimos para o primeiro dia
de exames do secundário. É caso para perguntar em português “Porque não te
calas?” a José Luís Arnaut e Couto dos Santos? Uma verdadeira vergonha para
quem os elegeu e para a política da nação, uma vez que, viu-se e ouviu-se bem,
um falou do que não sabe (Arnaut) e outro do que nunca soube, denotando que está completamente desatualizado quanto aos números da educação (o ex-ministro da educação Couto dos Santos).
Quanto
a Mário Nogueira, decididamente não é um professor. Na verdade, é um
sindicalista profissional que conseguiu juntar em Lx 120.000 professores numa
Manifestação e depois, num ato verdadeiramente covarde, assinou com a então
Ministra da Educação um acordo contra aquilo que os professores pretendiam.
Restou-nos
Paulo Guinote (em debate com Couto dos Santos) que falou do que sabe e
representou as preocupações da maioria, estou certo, dos professores.
E porque não criar-se um ORDEM com quem sabe de Educação?
E porque não criar-se um ORDEM com quem sabe de Educação?
08.06.2013
Excelente comentário no EXPRESSO em reposta à
notícia com o título "Professores vão mesmo trabalhar 40 horas".
Passo a transcrever... José Paulino- Porto
"Os professores vão mesmo trabalhar só 40 horas por semana? Que bom, até que enfim que reduzem o horário de trabalho dos professores. Sim, porque para quem não saiba (ainda bem que o Ministro da Educação sabe) os professores trabalham por semana muito mais que as 40 horas: horas letivas em sala de aula, apoio ao estudo, preparação de aulas, preparação de testes, correção de testes, trabalhos obrigatórios por lei nos vários órgãos pedagógicos a que por lei também são obrigados a pertencer (e não são poucos), reuniões de trabalho com os seus pares, formação, documentação e relatórios que são obrigados a ler, analisar, refletir e produzir, reuniões de pais e encarregados de educação, atendimento obrigatório aos pais e encarregados de educação, trabalhos extra a que o ministério os obriga, trabalho colaborativo com autarquias, centros de saúde, tribunais, associações de pais no âmbito de projetos, mais projetos nacionais, internacionais, ... . Bom, muito mais ainda haveria a dizer. O dia do professor acaba quase sempre pela noite dentro e a maior parte das vezes durante o fim de semana. Que o digam os filhos e familiares dos professores, que sentem na pele a falta de tempo para lhes dedicar a atenção merecida. Portanto, para os professores trabalhar só 40 horas? Era sorte a mais!"
"Os professores vão mesmo trabalhar só 40 horas por semana? Que bom, até que enfim que reduzem o horário de trabalho dos professores. Sim, porque para quem não saiba (ainda bem que o Ministro da Educação sabe) os professores trabalham por semana muito mais que as 40 horas: horas letivas em sala de aula, apoio ao estudo, preparação de aulas, preparação de testes, correção de testes, trabalhos obrigatórios por lei nos vários órgãos pedagógicos a que por lei também são obrigados a pertencer (e não são poucos), reuniões de trabalho com os seus pares, formação, documentação e relatórios que são obrigados a ler, analisar, refletir e produzir, reuniões de pais e encarregados de educação, atendimento obrigatório aos pais e encarregados de educação, trabalhos extra a que o ministério os obriga, trabalho colaborativo com autarquias, centros de saúde, tribunais, associações de pais no âmbito de projetos, mais projetos nacionais, internacionais, ... . Bom, muito mais ainda haveria a dizer. O dia do professor acaba quase sempre pela noite dentro e a maior parte das vezes durante o fim de semana. Que o digam os filhos e familiares dos professores, que sentem na pele a falta de tempo para lhes dedicar a atenção merecida. Portanto, para os professores trabalhar só 40 horas? Era sorte a mais!"
09.06.2013
Eu creio que nenhum professor se importaria de
estar a trabalhar 40 horas na escola, se esta oferecesse condições de trabalho,
nomeadamente gabinetes e material de consumo como o que gastamos nas nossas
casas (computadores, impressoras, tinteiros, esferográficas, papel...), ficando
nós sem a necessidade de termos um escritório montado. Tudo isto seria o ideal,
desde que não nos pedissem mais trabalho para além das 40 horas semanais. Se
alcançássemos estas condições, seríamos muito mais felizes.
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